DICAS SOBRE BTT E BIKES

 
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 Antropometria e BTT



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Alongamentos

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Mudanças


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Algumas sugestões para o alívio de algumas dores


DOR NO PESCOÇO

  Poderás estar a baixar muito a cabeça ou mesmo a esticar muito o pescoço (para ver claro); o volante pode estar muito baixo.

DOR NOS OMBROS

  A ponta do selim poderá estar muito baixa fazendo-te “escorregar” para a frente. Quando fazes força para endireitares o corpo, puxando-o para trás, aumentas a pressão nos ombros. Num passeio longo mantendo sempre a mesma posição das mãos no volante poderá também causar dores nos ombros. Tenta alterar um pouco o ângulo do volante. Muda mais frequentemente a posição das mãos.

DOR NO MEIO DAS COSTAS

  Os volantes “direitos” colocam maior pressão na coluna do que os com “curvas”. Especialmente nos saltos (bumps), as pancadas na coluna são maiores. Os volantes que permitem um ligeiramente maior arqueamento das costas enquanto pedalas são melhores.

DOR NA BASE DA COLUNA

  O volante poderá estar muito baixo ou ser muito longo fazendo com que mantenhas as mãos muito afastadas ao agarrares nos punhos. O selim poderá estar muito alto.

DOR “NO FIM DAS COSTAS”


  Estás a colocar muito peso no selim. Desliza um pouco o corpo para trás. Deverás sempre estar sentado nos “ossos” e não noutro lugar... O volante poderá estar muito alto. O selim poderá não ser o mais indicado para a tua anatomia ou mesmo a composição do mesmo poderá não ser a melhor. Algumas vezes é necessário experimentar diversos selins até achar o correcto.

DOR NOS JOELHOS

  Na parte da frente dos joelhos: o selim está muito baixo ou muito para a frente. Na parte traseira do joelho: O selim está muito alto estando fazendo-te “estender” muito pernas ao pedalar. Na zona de rotação (juntas): colocação errada dos cleats causando com que torças demasiado os joelhos quanto pedalas. Ajusta os cleats.

DOR TENDÃO DE AQUILES

  Estás pedalando muito com o calcanhar. Os cleats estão colocados muito atrás. O selim está muito alto.

DOR NAS MÃOS OU NOS DEDOS

  Estás a colocar muito peso nas mãos. O volante poderá estar muito baixo. A ponta do selim pode estar muito para baixo colocando muita pressão nas mãos.

 
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FERRAMENTAS A LEVAR

  Um dos maiores problemas de quem anda de BTT são os furos, daí que alguns dos pontos  abaixo indicados estão marcados como essenciais. Imagine que está a fazer aquele trilho que tanto gosta e que poucos conhecem. Está a uma velocidade imprópria para cardíacos e de repente sente aquele toque tão subtil da jante no calhau que não viu,... azar! Para cúmulo está a cerca de 20 km da civilização e ninguém levou ferramentas... O final vão ser várias horas a andar e o dia arruinado.

DESMONTADORES DE PNEUS (essencial) como é óbvio pode ter tudo mas se os desmontas faltarem como vai tirar o pneu?

REMENDOS E COLA (essencial) claro está se não optar por levar câmara-de-ar.

CÂMARA DE AR a melhor forma de rapidamente resolver um furo. Não deite a câmara velha fora, além de sujar está a deitar dinheiro fora, e em casa, com calma, pode remendá-la perfeitamente.

DADOS PESSOAIS (essencial) se for sozinho e tiver um acidente se ficar inconsciente é importante saber quem é e quem contactar.

QUEBRA CORRENTES (essencial) se partir a corrente é uma peça indispensável para a reparar e voltar a pedalar.

BOMBA (essencial) sem bomba como é que vai encher aquela câmara-de-ar acabada de colocar ou aumentar a pressão dos pneus?

MULTIFERRAMENTA para uma pequena afinação é importante, mas passa-se normalmente sem ela.


PROTECÇÃO

O mínimo dos mínimos será o capacete mas óculos e luvas também são importantes.

AQUECIMENTO

  Não comece de imediato, efectue um aquecimento geral. Se quiser siga os pontos abaixo indicados.


  Pescoço, alongue para os dois lados e depois faça pequenas rotações sem exagerar.


  Ombros, entrelace os dedos sobre a cabeça e puxe os braços durante 15 a 20segundos, as costas devem estar direitas e os abdominais contraídos.
  Braços, lentamente coloque o braço direito por detrás da cabeça e com a mão esquerda segure o cotovelo direito durante 10 segundos, depois faça o inverso.
  Tronco gire o tronco e os braços para a direita e depois para a esquerda durante cerca de 10 a 15 segundos de cada lado.
  Coxas, alongue uma perna e transfira o peso para a outra perna que está flectida, 15 a 20 segundos para cada. Contrair os abdominais e endireitar a coluna. 

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Manutenções Diversas

Bomba sem lama
  Para evitar que a válvula das bombas que são transportadas presas ao quadro se encha de água ou lama, basta cobri-la com um pedaço borracha ou um dedo de uma luva de cozinha e prendê-lo com um elástico. (Hoje em dia praticamente todas as bombas já têm uma protecção incorporada).

Cabos Desfiados
  Para que um cabo, de travão ou mudança não comece a desfiar depois de cortado à medida, introduza uma cabeça de raio na extremidade e esmague-a com um alicate. Evita assim que o cabo continue a desfazer-se.

Uma forma limpa de limpar a corrente
  Para limpar bem a corrente e manter as mãos limpinhas, abrir a corrente com a chave adequada, e colocar a mesma numa garrafa de água já inutilizada cheia com liquido de limpeza (petróleo por ex.). Basta agitar e ir substituindo o líquido. No fim secar bem e lubrificar.

Protecção de quadro
  Para que a corrente não esteja constantemente a bater no quadro cortar uma câmara-de-ar e com zip-ties fazer uma almofada  protectora.
  AFINAR AS MUDANÇAS - Para se proceder a esta afinação a limpeza da corrente e de todos os carretos e cremalheiras é imprescindível, sob pena de não se obterem os resultados esperados após a trabalheira que a seguir passo a explicar.
  Os cabos dos desviadores devem estar sem a mínima folga, para saber se o cabo está correctamente afinado colocar as mudanças no carreto e cremalheira mais pequena, ver agora a folga do cabo puxando o mesmo. Se estiver esticado óptimo, caso contrário tirar a folga do cabo desapertando o parafuso que o mantém fixo e esticar até a mesma desaparecer.
A afinação dos desviadores:
  Cada desviador tem dois parafusos que servem para estabelecer os limites mínimo e máximo da peça que guia a corrente, normalmente estão identificados com H e L (high-alta e low- baixa). Vamos começar por afinar o desviador traseiro.

  Para afinar o desviador traseiro, rodar o parafuso que estabelece o limite máximo do desviador para que não consiga colocar a mudança no carreto maior, logo que o consiga, rode o parafuso em direcção contrária até que a corrente volte a passar para o carreto grande. Agora verifique se o alinhamento do braço do desviador com o carreto maior é perfeito. Se for, está afinado para o carreto maior. Repetir a operação para o carreto mais pequeno. Dê aos pedais epercorrer as várias mudanças veja se a corrente não salta, se tudo estiver bem passar para o desviador dianteiro.

  Com a corrente no carreto maior e cremalheira mais pequena, rodar o parafuso "L" até que o espaço entre a corrente e a parte interior do guia da corrente não ultrapasse 0.5 mm. Com a corrente no carreto mais pequeno e cremalheira maior, ajuste o outro parafuso até que o espaço entre a corrente e o lado exterior do guia não exceda os mesmos 0,5 mm.
  Agora vamos coordenar os selectores com as mudanças (caso seja necessário) isto é feito com o parafuso de ajuste do cabo que está no próprio desviador. Começar com a corrente na cremalheira do meio e percorrer as mudanças traseiras vendo se a corrente passa bem. Se, por acaso, a corrente não quiser passar para um carreto maior, rodar o parafuso para fora (desapertar). Se verificar o contrário, rodar no outro sentido.



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